Com uma câmera na mão e o espírito de explorador, já atravessei as paisagens congeladas dos países nórdicos e Árticos — enfrentando nevascas, glaciares e o silêncio absoluto das florestas boreais. Mas foi também no Brasil, entre as florestas e mares, que encontrei expressões únicas da força e da beleza da Terra.

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Minhas fotografias nascem da necessidade por conexão — uma busca espiritual, por pertencimento à natureza. Cada expedição é uma imersão real, onde o tempo desacelera e o foco se volta ao essencial. O que registro não são apenas paisagens, mas testemunhos vivos de lugares que ainda resistem. Acredito que a natureza é arte em estado bruto — uma obra-prima que não pede aplausos, apenas respeito.

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Meu propósito vai além da estética: é provocar contemplação, memória e consciência. Minhas imagens são uma homenagem à natureza, um registro do que ainda resiste — e um aviso de que isso pode desaparecer.